Sim, esta é a minha rua
a minha sala, o meu quarto, o meu colchão
em vez de janelas há estrelas
e o tapete o passeio, as pedras do chão
o candeeiro a luz da lua
o cobertor caixas forradas de papel
em vez de vontade o cansaço
em vez de um beijo, o vento a rasgar-me na pele.
Talvez um dia possa ser
Tudo o que meu sonho quiser
e assim chegue ao pé de ti.
Talvez um dia posso ser
talvez um dia eu possa querer
acordar-me a mim.
Sim esta é a minha vida
dois braços baixos aí estendidos no chão
entre o silêncio e a vertigem
sorriso gasto sem calor no coração
o sol não nasce apenas passa
o tempo cai sem nada desenhar no céu
arrasto pegadas na alma
olho para trás e vejo não há nada meu.
a minha sala, o meu quarto, o meu colchão
em vez de janelas há estrelas
e o tapete o passeio, as pedras do chão
o candeeiro a luz da lua
o cobertor caixas forradas de papel
em vez de vontade o cansaço
em vez de um beijo, o vento a rasgar-me na pele.
Talvez um dia possa ser
Tudo o que meu sonho quiser
e assim chegue ao pé de ti.
Talvez um dia posso ser
talvez um dia eu possa querer
acordar-me a mim.
Sim esta é a minha vida
dois braços baixos aí estendidos no chão
entre o silêncio e a vertigem
sorriso gasto sem calor no coração
o sol não nasce apenas passa
o tempo cai sem nada desenhar no céu
arrasto pegadas na alma
olho para trás e vejo não há nada meu.
Entre a Vertigem e o Silêncio
Letra e Música de Pedro Granger
Interpretado por Nuno Norte
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