Ignorância

Há uns dias recebi uma carta de uma cyber amiga vinda dos Estados Unidos. Sendo eu uma adepta da Internet a todos os níveis e tendo até, digamos, uma cyber vida, como não poderia ter ficado contente?

Problema: a rapariguinha de 21 anos fez-me uma pergunta que me deixou boquiaberta e sem conseguir continuar a ler a carta. Agora, vá, tan ta ra raaa!

"Como é viver em Portugal? Que língua(s) é que se fala aí?"

Admirados com a minha surpresa? Espero que não. Isto faz com que todas as pontas do meu corpo se encaracolem. Será aceitável uma pessoa da maior super potência do mundo, que anda na universidade, não saber que língua se fala em Portugal? E perguntar, ainda por cima, se se falam mais do que uma? Este tipo de coisa revelam o meu ser patriota português. Basta mesmo dizerem-me que no Brasil se fala brasileiro. Não, minha cara. É português brasileiro. Português do Brasil. Português.

Não dá vontade de lhe responder mal? Apetece-me enfiar-lhe este livro pela goela abaixo, cantar-lhe o hino nacional e ensinar-lhe português até que se esqueça do inglês. Ou será que ela não fala inglês, mas sim americano?

Bisou, bisou *

Paris

(Fotografias)

Bisou, bisou *

Testes de memória ou avaliação de conhecimentos?

(Fotografia)

Todos enfrentamos aquele medo e nervosismo antes dos testes. Há semanas em que chegamos a casa, sem qualquer vontade para estudar e, pimba, lá ficamos nós com uma culpa por dentro por não termos pegado no livro. Isto, claro, para os alunos como eu, que só estudam na véspera, isto é se sequer estudam. Isto acontece sobretudo nos testes de história, teste esse que tive o prazer de realizar hoje. *cof cof*

Desde o 10º ano que sei que tenho obrigação de, basicamente, fazer um copy paste do manual de história para conseguir ter, pelo menos, um 16 ou um 17. Agora, com uma professora nova e no 12º ano, foi preciso fazer praticamente o mesmo apesar da convicção da senhora professora a solicitar o contrário e apenas respostas directas.

Os testes de avaliação quase que tentam provar a nossa capacidade de memória, o que, acho eu, não é o primeiro objectivo dos mesmos. Ora, temos doze anos de escola e em seguida três ou quatro ou, quiçá, mais uns quantos, com o objectivo de aprender, correcto? Do que vale chegar a uma sala de aula, estar lá enfiado durante uma hora e meia (e mais uns minutinhos dados por favor), despejar matéria que se esteve a marrar durante uma semana inteira e sair do teste... sem qualquer conhecimento? É claro que existem aquelas pessoas que retêm o conhecimento mas, a maioria, não. Daí a um ano já está a haver um debatezinho ou uma pergunta no Quem Quer Ser Milionário e falhamos totalmente numa resposta que nos levou uma semana a memorizar e uma hora e meia a escrever.

Não vejo o objectivo.


O que é que vocês acham?


Bisou, bisou *

Erros de Marketing

Bom. Vamos lá ao primeiro tema que escolhi para este blogzinho: os erros de marketing.

Há uns tempos para cá, digamos uns dois, três meses, deparei-me com uma publicidade que me causou bastante espanto. Sabia que o Lidl e o Continente estavam dentro duma feroz competição de preços, mas ao ver o anúncio publicitário do primeiro, fiquei um bocado "à toa". Eu nunca tinha visto um anúncio do Lidl. Alguém tinha visto alguma publicidade antes dessa altura? Eu não.

Agora, enquanto sigo para a escola ou para casa, deparo-me com mais publicidade do Lidl mas, agora, em forma de posters espalhados por todo o lado, especialmente em paragens de autocarro. Um poster com um bom vinho Dão aqui, outro com uma carambola ali. Acho incrível. Acho mesmo. Antes de decidir seguir para o curso de Línguas e Humanidades, estava mesmo centrada em seguir Marketing. Ou ia para o curso profissional de Marketing ou para o curso de Economia. Infelizmente a minha nota no exame de matemática do 9º ano não foi muito famosa, e daí tive de desistir da ideia, mas nunca deixei de ter um enorme interesse por Marketing e Publicidade e na maneira como estas duas conseguem influenciar as pessoas e o sucesso que têm na matéria.

Isto leva-me a outro assunto recente: o novo anúncio publicitário do Pingo Doce. Alguém gosta deste anúncio? Eu, pessoalmente, não. Primeiro, porque acho que é um enorme erro de marketing. Os telespectadores dos nossos prestigiados canais de televisão já se queixam de demasiada publicidade, agora nem quero imaginar da demasia deste anúncio. São, nem mais nem menos, do que um minuto e meio de fruta, pão, legumes, e empregados e clientes com um sorriso de orelha a orelha a agitar a mão num ar convidativo. Mais valia lá ter a Rita Blanco com a sua frase final do "Pois!". Apesar de não se perceber 90% da letra por serem palavras a mais, tenho de tirar o chapéu a este estabelecimento pelo facto da melodia ficar na cabeça. Acho que é o único motivo de orgulho neste anúncio por parte dos directores de marketing.

Pingo Doce, não se esforcem tanto. São dos mais baratos e agradecemos isso, mas não tornem o mundo dos anúncios publicitários ainda mais ridículos. Obrigada.


Bisou, bisou *

De Paris com Amor

Salut!

Bem, voilà, um blog exclusivamente dedicado à língua portuguesa. Tenho um blog em inglês e é a língua com a qual acho que me expresso melhor, mas nunca deixo de querer escrever em português de vez em quando, por isso resolvi criar um blog exclusivamente para escrever com a língua lusitana.

Escolhi "De Paris com Amor" porque adoro Paris. Amo Paris. Paris causa-me uma sensação por dentro que é indescritível. Cada vez que vejo uma fotografia que seja da cidade, quero lá estar (e escusado será dizer que passo dias a rever essas tais fotografias).

Vou escrever sobre assuntos do dia-a-dia que nada têm a ver com Paris. Bem, nem sempre. Já que este blog tem o nome que tem, vou publicar todas as fotografias de Paris que me fizeram suspirar e amar Paris.

Espero que gostem, que comentem e que sigam. :)

Bisou, bisou *