sábado, 31 de outubro de 2009

Testes de memória ou avaliação de conhecimentos?




Todos enfrentamos aquele medo e nervosismo antes dos testes. Há semanas em que chegamos a casa, sem qualquer vontade para estudar e, pimba, lá ficamos nós com uma culpa por dentro por não termos pegado no livro. Isto, claro, para os alunos como eu, que só estudam na véspera, isto é se sequer estudam. Isto acontece sobretudo nos testes de história, teste esse que tive o prazer de realizar hoje. *cof cof*

Desde o 10º ano que sei que tenho obrigação de, basicamente, fazer um copy paste do manual de história para conseguir ter, pelo menos, um 16 ou um 17. Agora, com uma professora nova e no 12º ano, foi preciso fazer praticamente o mesmo apesar da convicção da senhora professora a solicitar o contrário e apenas respostas directas.

Os testes de avaliação quase que tentam provar a nossa capacidade de memória, o que, acho eu, não é o primeiro objectivo dos mesmos. Ora, temos doze anos de escola e em seguida três ou quatro ou, quiçá, mais uns quantos, com o objectivo de aprender, correcto? Do que vale chegar a uma sala de aula, estar lá enfiado durante uma hora e meia (e mais uns minutinhos dados por favor), despejar matéria que se esteve a marrar durante uma semana inteira e sair do teste... sem qualquer conhecimento? É claro que existem aquelas pessoas que retêm o conhecimento mas, a maioria, não. Daí a um ano já está a haver um debatezinho ou uma pergunta no Quem Quer Ser Milionário e falhamos totalmente numa resposta que nos levou uma semana a memorizar e uma hora e meia a escrever.

Não vejo o objectivo.


O que é que vocês acham?


Bisou, bisou *

1 comentário:

  1. Com certeza que sim! Há coisas que se decoram, como em todas as áreas disciplinares. Mas cultura é cultura. Uma pessoa culta teria 20 num teste de História a partir do 10º? Não. Nem chegaria ao 15 se calhar.

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Bisou, bisou *