domingo, 7 de fevereiro de 2010

O futuro está à porta




Tal como podem concluir pela descrição deste blog, estou a breves meses de entrar na Faculdade. Estou ansiosa, mas também estou com medo. Medo de não entrar na(s) faculdade(s) que quero, medo de ter de ficar para trás a fazer melhoria de notas. Mais um ano no secundário e um ano perdido não me agradam nem um bocadinho. E não vai acontecer.

Há dois dias atrás fui com o AB, a MC, o RS e a CA (lembrem-se, é para dar um toque misterioso) conhecer duas faculdades onde consideramos vir passar os próximos três/quatro anos. Para ser sincera, fiquei extremamente decepcionada com a "minha". Um edifício que parecia estar em ruínas, alunas que garantiram que o meu curso nem sequer existia, e duas pessoas que manifestaram o seu desagrado por estudar lá. É óbvio que não posso basear a minha escolha em comentários de outras pessoas, mas todo este conjunto me deixou muito desiludida.

Essa tal faculdade nunca foi a minha primeira escolha. A minha primeira escolha era uma faculdade em que o meu curso requeria uma média muito mais alta da que tenho agora, daí o meu medo. E agora que estou a considerar ainda outra faculdade, tenho muito mais medo. O tal medo de não entrar por causa da estupidez das médias. Parece que só podemos ficar descansados se tivermos uma média acima de 17. E o resto? "O resto devia ter estudado mais." Pois, claro.

Posso dizer que vou subir a minha média, que vou estudar mais, que os exames nacionais me vão correr maravilhosamente bem. Mas isso não vai acontecer. É tarde demais. Aconteca o que acontecer, eu não vou ficar para trás. E não me venham com falinhas mansas a dizer, "não te preocupes, vais entrar de certeza!" porque não tenho paciência para esse tipo de coisas. O meu optimismo tem um limite, quando é ultrapassado vem o meu lado realista. Se não entrar em quatro das faculdades que estou a considerar, vou para um curso superior que não promete muito futuro no nosso país, mas pelo menos vou fazer algo que gosto e não vou estar a ver o comboio a passar por mim enquanto todos os meus colegas vão para o Cais do Sodré e eu continuo a ver as ondas.

Bisou, bisou *

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Bisou, bisou *