Sabem aquele ar fresco que se sente quando encontramos alguma coisa que gostamos numa loja e vamos imediatamente em direcção aos provadores de roupa para que talvez, se os anjos assim nos concederem, esse tal vestidinho ou camisolinha nos sirva e nos fique bem? É bom quando assenta na perfeição, não é?
Mas não é bem disso que quero falar. Quero falar dos espelhos dos provadores de roupa. Lá estamos nós, todas contentes e desejosas que as roupas nos sirvam e, pimba, lá vem uma olhadela dos quatro espelhos à nossa volta, a revelar o que está por debaixo de todos aqueles trapos. Estamos lá, uma gordurazinha aqui, uma casca de laranja ali, umas borbulhinhas, pontos negros e pontos vermelhos que não tínhamos bem a noção que lá estavam, mas que as luzes nos obrigaram a enfrentar. De repente, vestimos logo a nossa roupa e desatamos dali para fora, por vezes sem a prévia vontade de experimentar aquilo tudo, apenas com a vontade de nos enterrarmos no spa mais próximo.
Não deveria ser o contrário? Espelhos que fossem mentirosos? Espelhos que, assim que nos despíssemos, revelariam uma Jessica Alba ou uma Angelina Jolie? Acho que seria um óptimo investimento por parte das lojas e um óptimo impulso na nossa auto-estima (mas, por outro lado, muito mau para a nossa carteira). Ok, talvez não seria assim tão óptimo. Assim que chegassemos a casa e enfrentassemos outra vez o espelho, íamos logo porta fora para correr uns quantos quilómetros. Mas, às vezes, as meninas só querem olhar para o espelho de alto a baixo e pensar, Finalmente, é assim que quero estar. Sim, a beleza vem do interior. Mas se vier do exterior também não faz mal nenhum.
Sexy: Ter comprado os bilhetes para o Rock in Rio.
Nada sexy: Esta chuva toda. Primavera, onde estáaaas?
Bisou, bisou *
Sem comentários:
Enviar um comentário
Bisou, bisou *