sábado, 27 de março de 2010

Dia 27: Versailles, Tour Eiffel, la Seine et Notre Dame




Foi o primeiro dia em grande. Saímos da pousada bem cedinho (não me faltou a bóina) e depois da despistada professora nos indicar o caminho, enfiámo-nos no metro de superfície (que para mim é um comboio, mas pronto) e lá fomos nós.

Estava um dia horrível. Aliás, o tempo todo que lá estivemos foi horrível, vinha a chuva, vento, nuvens... O sol? Nem vê-lo, tinha ficado em Lisboa. Chegámos a Versalhes, um frio de morrer, e bate-nos na cara aquela maravilha. Nunca lá tinho ido (acho que é melhor mencionar que a última vez que fui a Paris, além da que estou a relatar, foi em 1998) e achei absolutamente deslumbrante. E claro, os prestigiados jardins, nem há palavras para lhes fazer justiça.

Depois de um rapido almoço voltámos ao centro da cidade e, finalmente, pude concretizar o meu sonho de subir à Torre Eiffel. Não sabia que era preciso parar no segundo piso, esperar, e daí seguir até ao último. Toda essa transição demorou cerca de uma hora e meia (ou talvez mais). Frio, chuva miudinha, vento, e todos a metros e metros de altura num dos mais belos monumentos do mundo. Sim, fui uma sortuda. Depois de inúmeros ahhhhs, ehhhhs e que lindos, depois das obrigatórias fotografias a todos os ângulos de Paris, depois de fazer uma birrinha por não me querer ir embora dali, lá fomos. Desta vez em direcção ao rio Sena.

Ai, como é lindo. Tive pena de não termos feito todo o percurso, mas bastou-me. A passagem da Torre Eiffel até Notre Dame nos engraçados bateaux mouches foi outro sonho concretizado. Não é todos os dias que andamos de barco no rio Sena, que passamos pelo Louvre, pela ponte Alexandre III, por todas as típicas casas parisienses que me dão aquela sensação de oh-meu-deus-eu-quero-tanto-morar-aqui-e-ver-isto-tudo-todos-os-dias-para-o-resto-da-minha-vida, e que vamos parar a Notre Dame.


É incrível, vejo e revejo tantas fotografias de 1998, em vários sítios que também visitei o ano passado, e não me lembro de nada. Sim, tinha seis anos, mas pensei que me fosse lembrar um pouco mais. Só me lembro do episódio em que fiquei com bolhas atrás dos pés e não nos restou mais nada a fazer senão percorrer as ruas de Paris de taxi para encontrar uma sapataria (e saí de uma com pantufas, já com seis anos tinha um estilo de morrer, já viram? Pergunto-me, onde estarão essas memoráveis pantufas?).

Notre Dame, por dentro, desiludiu-me. O interior não consegue competir com o exterior, é-lhe impossível, mas não deixa de ser admirável.

Paris, tu me manques beaucoup.

Bisou, bisou *
* Todas as fotografias tiradas por mim.

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