sábado, 6 de março de 2010

Passei por Lisboa. Estava uma pessoa no chão, rodeada de outras pessoas e do INEM e duma ambulância. Parecia tratar-se dum atropelamento, não deu para ver bem. Arrepiou-me. Coitada dele ou dela, mal sabia que lhe ia acontecer aquilo. Levantou-se meio ensonado(a), lavou os dentes, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço e lá teve a sua manhã. Mal sabia o que lhe ia acontecer naquele dia. Ninguém sabe. A vida é tão fugaz. Uma altura podemos estar a olhar para o espelho e pensar, Este dia vai ser bom. Hoje vou dar o meu melhor. Hoje vou sorrir. Hoje vou dizer 'bom dia' a toda a gente. Hoje vou chegar a casa e tomar um banho quentinho e deitar-me cedo, e noutra podemos estar ali, deitados no chão, com demasiadas pessoas à nossa volta. É assustador.

Bisou, bisou *

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Bisou, bisou *