Este é, sem dúvida, um filme muito emocionante. Faz-nos questionar se realmente existem mães como aquela que Mo'Nique interpreta, que são capazes de viver vidas daquelas e tratar as suas próprias crianças como se não fossem humanas, mas sim lixo. Fez-me chorar em várias ocasiões, fiquei incrédula, fez-me sentir compaixão para com a protagonizadora, Gabourey Sidibe.
Ao longo do filme, encontramos uma irreconhecível Mariah Carey, que não foi assim tão má, apesar de ter tido um pequeno papel. Mas não, Ms. Carey, não há mais discursos bêbados para si. Pelo menos não nos Prémios da Academia.
É, claramente, uma história poderosa, forte e comovente. Achei o fim muito adequado e corajoso. Porém, uma coisa de que não gostei foi da realização. Não sei explicar porquê, mas achei que falhou nesse aspecto. Em todo o caso, ganhou inúmeros prémios, entre eles um BAFTA e um Golden Globe (ambos para Mo'Nique para Melhor Actriz Secundária).
Nomeações: Melhor Filme, Melhor Realizador (Lee Daniels), Melhor Actriz (Gabourey Sidibe), Melhor Actriz Secundária (Mo'Nique), Melhor Argumento (Geoffrey Fletcher), Melhor Edição de Imagem (Joe Klotz).
Previsões: Desculpem lá, mas o Melhor Filme vai para o Avatar este ano. E Melhor Actriz também não vai lá, apesar da óptima interpretação de Gabourey. Penso que Precious só irá ganhar um Óscar: Melhor Actriz Secundária. Noutros prémios, Mo'Nique ganhou 34 vezes, precisamente nesta categoria. Será o 35 o novo número da sorte?
Próximo filme: Avatar
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