domingo, 28 de março de 2010

Dia 28: Louvre, Champs-Élysées, Arc de Triomphe, Académie Royale de Musique, L'église de la Madeleine, Sacré Coeur et Moulin Rouge





Nunca andei tanto na minha vida como no dia 28 de Março de 2009. Especialmente num país estrangeiro. Começámos este dia no museu do Louvre. Desde que vi o Código DaVinci, quando o Tom Hanks entra dentro da pirâmide principal, que me pergunto como é o museu passado essa maravilhosa entrada. Foi pena termos entrado pelo metro e não pela praça principal, mas como saí por lá foi tudo dar ao mesmo. Infelizmente, sendo o Louvre tão gigante e abastado artisticamente, não conseguimos ver todas as exposições nem todas as alas em tão pouco tempo. Mas o que vi, bastou-me para ficar encantada. Especialmente a notória Mona Lisa, pois claro. Fiquei tão surpreendida pelo quadro ser tão pequeno, estava à espera que fosse uma moldura grandiosa, mas não. Fomos às exposições das antiguidades gregas/romanas/etruscas, das antiguidades egípicias e das pinturas. Fiquei bastante incomodada quando uma amiga minha me contou que uma mulher (creio que era americana) se virou para a sua amiga do lado, e ao ver a Vitória de Samotrácia perguntou se era o Titanic. Cof, cof.

Depois de ficar entretida a tirar fotografias e a filmar o centro do museu (especialmente o elevador, achei o máximo) e as pirâmides lá fora, percorremos um caminho quase interminável. Do Louvre demos um pulinho até à Place du Carrousel, ao Jardin des Tuileries e à Place de la Concorde (e ao obelisco, claro). Tudo isto com uma linda vista da Torre Eiffel (tal como disse, adoro como está tudo interligado em Paris). Até aqui, tudo bem. Depois começou a chuva. E o vento. E o frio. E nestas condições subimos os Champs-Élysées. Ainda parámos para almoçar numa sandwicherie, apesar de termos ficado na esplanda a levar com a dita chuva. Os aquecedores ajudaram um bocadinho. Ainda parámos, também, na Virgin Records já que não há em Portugal e devorámos aquela loja inteirinha. Mais uns passinhos, e chegámos ao Arco do Triunfo.


Pensámos que já tinhamos feito o principal do que estava planeado, mas nãaaaao. Não, não, não. Do Arco do Triunfo apanhámos o metro até à Académie Royale de Musique no Palais Garnier (apesar de ter sido uma breve visita, infelizmente). Em seguida, andámos até à L'église de la Madeleine, foi um pulinho. Fiquei encantada pela Rue Royale que é perpendicular à igreja. Os meus olhos saltaram para as boutiques da Chanel e da Dior, mas também fiquei admirada da volta que fomos dar, porque o obelisco estava outra vez à nossa frente. Lá estão, de novo, as interligações.




Sinceramente, não me lembro se apanhámos um metro na Madeleine, mas em todo o caso, andámos até ao Sacré Coeur. E que subida! A maioria das pessoas não queria subir mesmo até lá acima porque já estavamos mais do que exaustos. Eu fiquei extremamente envergonhada porque não conhecia a existência de tal monumento. Lembrou-me o Taj Mahal. Depois quando vi o filme Sabrina com a Audrey Hepburn e vi o Sacré Coeur no fundo do seu apartamento, expressei um sorriso de orelha a orelha.

Mais umas descidas, e fomos até ao legendário Moulin Rouge. Tenho uma certa pena por ter ido numa excursão, não dá para fazer metade do que quero. Chegámos à pousada mais que rotos, mas foi um dia inesquecível.

Paris, tu me manques beaucoup.

Bisou, bisou *
* Todas as fotografias tiradas por mim.


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