segunda-feira, 29 de março de 2010

Dia 29: Disneyland








É realmente um sítio mágico onde nos sentimos crianças outra vez, não há sítio comparável. Chegámos à Disney bem cedinho, andámos em muitas atracções como a Mansão Assombrada, uma montanha russa, outra montanha russa, uma viagem de barco inspirada nos Piratas das Caraíbas, a Space Mountain (duas vezes), a clássica atracção das chávenas e para finalizar, uma atracção em que nos sentávamos em bancos em forma de Dumbo.

Entre isto houve, claro, uma parada, onde eu e muitos outros gritavam os nomes dos heróis da nossa infância. Sente-se mesmo um entusiasmo cá dentro. Também aconteceu uma situação bastante... desagradável mas ao mesmo tempo engraçada. Uma amiga minha perdeu-se, e só a voltamos a encontrar graças à bondade de um português com quem ela deu caras e que lhe emprestou o telemóvel. Mal atendi o telemóvel não me contive depois de ela me dizer que estava no restaurante "Hakuna Matata" com uma voz extremamente assustada.

Depois de mil e uma compras e completamente esgotados, voltámos para a pousada. A nossa última noite foi algo de... aterrorizadora, digamos. Eu partilhava o meu quarto com mais três amigas, e enquanto eu e uma delas estávamos noutro quarto, um homem entrou no nosso quarto sem qualquer aviso nem uma educada batida na porta (sim, uma de nós não fechou bem a porta porque era bastante perra). Um homem com apenas umas cuecas vestidas. Não, não foram boxers. Foram mesmo cuecas. Justinhas e apertadinhas, daquelas que não pensamos que um homem daquela idade vestiria. Entretanto, estava uma na cama a ler e outra na casa de banho. Quando percebemos o que se passava (o nosso francês é um pouco ferrugento), o homenzinho lá explicou que nós estávamos a fazer muito barulho. Ora, duas noutro quarto e as outras a ler e na casa de banho... só se a minha amiga estivesse muito mal da barriga, o que não foi o caso.

Depois de uns olhares pouco apropriados por parte do senhor, decidimos acordar a professora e o caso foi resolvido. Houve ainda um bate papo entre os mesmo na manhã seguinte, em que a nossa professora o arrasou por completo e com razão. Ou em França é habitual os homens de meia idade entrarem em quartos de meninas de dezasseis anos? Pois é, meu caro, je croie que non.

Wendy, come on! It's time to dream!

Paris, tu me manques beaucoup.

Bisou, bisou *
* Todas as fotografias tiradas por mim.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Bisou, bisou *